Trabalho de TIC / Prof. Weberson / 26.Fev.2010
Cibercultura
O uso da tecnologia é milenar. Ao dominar a técnica da produção do fogo ou do corte do couro dos animais, o homem do período Paleolítico, ou Pedra Lascada, já expressava a necessidade de elaborar ferramentas que facilitassem a sua vida, ou mesmo garantissem sua sobrevivência.
Na era pós-moderna, é impossível pensar na humanidade sem o uso da tecnologia da computação. Mas desde a década de 80, com a popularização da informática, essa “nova” tecnologia se tornou muito mais poderosa do que o criador do sistema binário (Gottfried Leibniz, 1700) poderia imaginar. De uma “simples” série de sequência de números, o computador se tornou a porta de entrada de um mundo plural, contemporâneo, diversificado, com cultura própria. Mas a cibercultura não é uma realidade estanque e isolada no universo da internet. Como cita o professor e renomado pesquisador da área André Lemos, a “cibercultura é um fenômeno mundial e faz parte do processo de desmaterialização global que vive a cultura contemporânea nas suas mais diversas formas: econômica, cultural, política e social.”
Mas se a cibercultura é o espelho da sociedade em que vivemos, porque então pagamos ao comprar um livro numa livraria e não deveríamos fazer o mesmo ao acessar informações de conteúdo privilegiado e de qualidade comprovada, como apregoam os defensores do creative commons? Penso que esta é uma polêmica gerada a partir desta nova realidade de comunicação e acesso à informação. Este é o momento em que a sociedade deve discuti-la, de forma plural, diversificada e democrática, como é também a cibercultura.
Marcelo Thomaz
Prod. Multimidia
Unijorge
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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